quinta-feira, 23 de junho de 2011

A era dos hackers: confira uma linha do tempo dos ataques à indústria de games

(Fonte da imagem: Webtuga)O ataque dos hackers do grupo Anonymous aos servidores da PlayStation Network foi apenas o primeiro de uma série de crimes relacionados, que têm como principal alvo a indústria de games. Desde abril, quando a PSN saiu do ar, diversos sites de desenvolvedoras também foram invadidos ou retirados da internet. E tudo começou em defesa de uma única pessoa: George “GeoHot” Hotz.
O hacker, famoso por ter sido o primeiro a desbloquear completamente o iPhone, também foi um dos poucos a conseguir ultrapassar a grande barreira de segurança do PlayStation 3. Após abrir o console para a utilização de aplicativos não-oficiais (e também para a pirataria), Geohot sofreu diversos processos movidos pela Sony, que terminaram em um acordo extra-judicial.
O grupo de hackers Anonymous, que prega a liberdade na internet e protesta contra grandes corporações, lançou uma série de ataques de negação de serviço contra os servidores da empresa. O golpe consiste em sobrecarregar o servidor com solicitações até retirá-lo do ar. E foi exatamente isso que aconteceu: a PlayStation Network passou quase um mês offline.
O ataque também resultou na exposição de informações de identidade, endereços e dados bancários de cerca de 30 milhões de cadastrados na PSN em todo o mundo. Além disso, gerou uma série de problemas financeiros e judiciais para a Sony, já que ficou provado que a empresa não tinha segurança suficiente para suportar golpes dessa magnitude.
Recentemente, 35 membros do Anonymous foram presos na Espanha e Turquia, acusados de crimes relacionados aos ataques contra o mercado de games. O grupo, claro, já iniciou uma campanha de retaliação aos dois governos, com ataques a sites de embaixadas e outros órgãos públicos.

Um novo desafiante entrou no ringue

A repercussão negativa dos ataques à PSN fez com que o Anonymous repensasse sua estratégia e passasse a trabalhar com protestos mais pacíficos. Entra em cena, então, o Lulzsec, grupo dissidente que afirma ter declarado guerra à Sony. A equipe começou invadindo sites dos braços cinematográfico e fonográfico da empresa na Europa e Estados Unidos.
Foram eles também os responsáveis por invadir os sites da Bethesda – em uma tentativa de adiantar o lançamento de The Elder Scrolls V: Skyrim – e Nintendo of America. De acordo com o grupo, as invasões são feitas “apenas por diversão” e não tem como objetivo o roubo de dados ou a utilização criminosa das informações obtidas.
Img_normalOntem, o Lulzsec lançou um ataque contra os servidores dos games Eve OnlineMinecraft e League of Legends. Dezenas de milhares de usuários dos títulos ainda se encontram sem poder logar com suas contas pagas. O próximo alvo do grupo seria a Blizzard e, bem possivelmente, o MMORPG World of Warcraft.
Além de tudo isso que já foi citado, os sites oficiais das desenvolvedoras Codemasters eEpic Games também foram atacados recentemente, assim como a página do game Deus Ex: Human Revolution, da Square Enix. Apesar de não existirem provas, os crimes são atribuídos a braços dissidentes do Anonymous e/ou do Lulzsec.
Linha do tempo de invasões (até agora)

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